JESUS É A REVELAÇÃO HISTÓRICA DE DEUS.

1 — Parece que Deus só se conhece pela teologia1, no estudo investigativo quanto a sua Pessoa, existência, natureza e vontade.

2 — No mais, tudo indica que não se revele nos acontecimentos históricos, apenas na consciência individual devidamente instruída, no que, sem a teologia, não nos seria dado conhecer a Deus.

3 — Porém, se apenas a teologia lhe revela, logo, a ciência sobre as coisas Divinas será reservada apenas aos teólogos, capazes de absorver esse conhecimento.

MAS EM CONTRÁRIO:

PROCURAI-O NA SIMPLICIDADE DO CORAÇÃO PORQUE ELE É ENCONTRADO PELOS QUE NÃO O TENTAM, E SE REVELA AOS QUE NÃO LHE RECUSAM SUA CONFIANÇA; (Sabedoria 1, 1 e 2)

E ainda:

É ELE QUEM REVELA OS PROFUNDOS E SECRETOS MISTÉRIOS; (Daniel 2, 22)

SOLUÇÃO:

Deus não criou o ser humano a sua imagem e semelhança para se ocultar dele.

Todavia, há uma impossibilidade natural do indivíduo racional e sensível reconhecer a pessoalidade em Deus.

Por isso, “(…) APROUVE A DEUS NA SUA BONDADE E SABEDORIA REVELAR-SE A SI MESMO2.”

A revelação é o conhecimento da Pessoa de Deus vindo de fora, do exterior para o interior3, de Deus para o ser humano.

E sendo externa a revelação, tudo aquilo que nos revela Deus e a seu respeito só pode ser encontrado nos acontecimentos e fatos que Ele produziu, e com os quais marcou definitivamente a história humana4, se colocando nela:

(…) PARA NOS CONVIDAR E ADMITIR À COMUNHÃO COM DEUS, A REVELAÇÃO SE REALIZA POR MEIO DE AÇÕES REALIZADAS POR ELE NA HISTÓRIA DA SALVAÇÃO5.

Tais fatos, transcendentes ao tempo, permitem ao indivíduo se inserir na realidade Divina, vindo a fazer parte dela:

(…) APROUVE A DEUS DAR A CONHECER O MISTÉRIO DA SUA VONTADE, SEGUNDO O QUAL OS HOMENS, POR MEIO DE CRISTO, VERBO ENCARNADO, TÊM ACESSO AO PAI NO ESPÍRITO SANTO E SE TORNAM PARTICIPANTES DA NATUREZA DIVINA6;”

A realidade Divina da salvação é construída sobre as realidades humanas, e não fora delas.

Na adesão aos fatos da revelação somos levados a participar da vida em Deus:

PELA REVELAÇÃO DIVINA, QUIS DEUS MANIFESTAR E COMUNICAR-SE A SI MESMO E OS DECRETOS ETERNOS DA SUA VONTADE A RESPEITO DA SALVAÇÃO DOS HOMENS, PARA OS FAZER PARTICIPAR DOS BENS DIVINOS QUE SUPERAM ABSOLUTAMENTE A CAPACIDADE DA INTELIGÊNCIA HUMANA.7

Se só a revelação nos anuncia e comunica Deus, é então a ponte, a mediadora entre Ele e a humanidade, sendo ainda sua Palavra.

Cristo é a Palavra Viva8 de Deus, o acontecimento maior que intermedia a relação entre Divindade e humanidade9.

Logo, só Ele é a revelação pública e plena de Deus.10

Ele é o revelador, e, simultaneamente, a revelação.

É o Mediador e ao mesmo tempo a própria mediação.

Por isso, as ações históricas que revelam a Divindade foram produzidas por Cristo e em Cristo ao ser gerado no tempo e na carne, levando renascimento àqueles que através Dele11, participam dos fatos históricos de sua humanização.

Tais FATOS se resumem em Deus, por meio de Cristo, ter nascido, vivido, morrido e ressuscitado em nossa carne para nos salvar.

Estes acontecimentos, identificam-se por peculiaridades, dentre elas:

São eternos:

Razão porque transcendem ao tempo, espaço e a própria matéria, estando disponíveis a todas as gerações, alcançando o indivíduo que já existiu, existe ou existirá, não se aprisionando no passado, nem se fixando no presente ou se guardando apenas para o futuro.12

Superam a inteligência criada:

E por isso não podem ser conhecidos pela vontade ou ação da inteligência puramente humana.13

São irrepetíveis e inimitáveis:

Porque o ser humano não é capaz de produzir ou reproduzir por sua própria natureza e mérito algo que lhe permita acessar, conhecer e participar do Ser Divino.14

Deixaram sinais eternos:

O fato principal da revelação é Deus, na Pessoa do Filho, ter assumido nossa humanidade para nos salvar. Tal acontecimento, todavia, produziu fatos secundários ou sinais.

Sinais são fragmentos de evidências materiais, físicas e visíveis que testemunham a intervenção extraordinária e visível de Deus na história, nascendo, morrendo e ressuscitando. E sendo eterno o acontecimento principal da revelação, também os são os sinais que dele emanam.15

• São necessários a compreensão da Doutrina de Cristo:

Há apenas uma linguagem espiritual que interpreta os fatos revelados, na qual devemos ser instruídos pela transmissão de palavras ditas, escritas, testemunhadas e explicadas nos sinais que provém de Cristo, tanto em sua humanidade – CARNE E SANGUE, quanto em sua Divindade – ESPÍRITO:

SÃO TRÊS OS QUE DÃO TESTEMUNHO: O ESPÍRITO, A ÁGUA E O SANGUE; ESSES TRÊS DÃO O MESMO TESTEMUNHO.” (I São João 5, 7 e 8)

A Palavra Viva de Deus que é Cristo habita para sempre nos sinais16 dos fatos que lhe revelam.

Não por outra razão, a palavra dita, escrita, lida e interpretada que perfaz a verdadeira doutrina cristã há de contextualizar a pregação oral ou escrita, conforme os acontecimentos da revelação Divina:17

ÀQUELE QUE É PODEROSO PARA NOS CONFIRMAR, SEGUNDO O MEU EVANGELHO, NA PREGAÇÃO DE JESUS CRISTO, CONFORME A REVELAÇÃO DO MISTÉRIO GUARDADO EM SEGREDO DURANTE SÉCULOS,” (Romanos 16, 25)

Ensina Santo Agostinho:

TODA DOUTRINA SE REDUZ AO ENSINO DOS FATOS E DOS SINAIS. DENOMINA-SE, SINAIS, TODA COISA QUE SE EMPREGA PARA SIGNIFICAR ALGO ALÉM DE SI MESMO.” (DA DOUTRINA CRISTÃ. cap. II, p. 21)

A linguagem doutrinária não pode ser compreendida enquanto separada da luz dos fatos e dos sinais sagrados que lhe evidenciam.

De igual modo, toda teologia é falha em nos mostrar Deus se, antes de tudo, não estiver estruturada sobre o conhecimento da revelação Divina:

ESTA REVELAÇÃO REALIZA-SE POR MEIO DE AÇÕES E PALAVRAS INTIMAMENTE LIGADAS ENTRE SI, DE TAL MANEIRA QUE AS OBRAS, REALIZADAS POR DEUS NA HISTÓRIA DA SALVAÇÃO MANIFESTAM E CONFIRMAM A DOUTRINA E AS REALIDADES SIGNIFICADAS PELAS PALAVRAS; E AS PALAVRAS, POR SUA VEZ, DECLARAM AS OBRAS E ESCLARECEM O MISTÉRIO NELAS CONTIDO.

Exemplo:

A morte na carne do Deus tornado homem é FATO REVELADO, posto que extraordinário, de efeito eterno, irreproduzível e inimitável:

HAVENDO JESUS TOMADO DO VINAGRE, DISSE: — TUDO ESTÁ CONSUMADO. INCLINOU A CABEÇA E ENTREGOU O ESPÍRITO.” (São João 19, 30)

Desse acontecimento se produziram certos sinais, dentre eles, o da água:

UM DOS SOLDADOS ABRIU-LHE O LADO COM UMA LANÇA E IMEDIATAMENTE SAIU SANGUE E ÁGUA.” (São João 19, 34)

Nos sinais que decorreram do extraordinário fato da morte de Deus em nossa humanidade é onde podemos encontrá-lo até hoje:

EI-LO JESUS CRISTO, AQUELE QUE VEIO PELA ÁGUA E PELO SANGUE.” (I São João 5, 6)

Surge então a única doutrina possível a respeito do Batismo:

OU IGNORAIS QUE TODOS OS QUE FOMOS BATIZADOS EM JESUS CRISTO, FOMOS BATIZADOS EM SUA MORTE?(Romanos 6, 3)

Cristo está no sinal das águas enquanto realidade, não como ficção, símbolo, profissão pública de fé ou alegoria:

(…) PORQUE TANTOS QUANTOS FOSTES BATIZADOS EM CRISTO, VOS REVESTISTES DE CRISTO.” (Efésios 3, 27)

Assim, todo aquele que recebe o Batismo trinitário no sinal das águas se torna partícipe do fato de sua morte, para que possa vir a participar da sua ressurreição:

RESPONDEU CRISTO: EM VERDADE, EM VERDADE TE DIGO: AQUELE QUE NÃO RENASCER DA ÁGUA E DO ESPÍRITO NÃO PODERÁ ENTRAR NO REINO DE DEUS18.” (São João 3, 5)

AQUELE QUE CRÊ E FOR BATIZADO SERÁ SALVO.” (São Marcos 16, 16)

Noutro exemplo, Deus ser gerado e ter nascido em nossa humanidade é o acontecimento histórico principal da salvação:

E O VERBO ERA DEUS, E O VERBO SE FEZ CARNE E HABITOU ENTRE NÓS.” (São João 1. 1 a 14)

POR ISSO, O PRÓPRIO SENHOR VOS DARÁ UM SINAL: UMA VIRGEM CONCEBERÁ E DARÁ A LUZ UM FILHO E O CHAMARÁ DEUS CONOSCO.” (ISAÍAS7, 17)


A humanização da Divindade deixou um claro sinal na maternidade da Mulher19.

Logo, qualquer linguagem teológica que negue a maternidade de Deus por meio da Mulher é inautêntica, imprópria e inadequada, porquanto essa maternidade é o sinal o qual testemunha que Deus, verdadeiramente, assumiu a nossa natureza humana para salvá-la, tornando-se plenamente homem ao nascer da Mulher, assim como é plenamente Deus, gerado eternamente no Pai, pois não há quem nasça de mulher que não seja do gênero humano.

Desse modo, a busca pelos fatos históricos e nos sinais deixados, encontraremos a verdade doutrinária de Cristo, no que então, se responde as questões:

1 — A teologia, por si só, é mera opinião especulativa que jamais nos dará a certeza de conhecer e participar da vida em Deus.

Se a revelação é o conhecimento vindo de Deus para o ser humano, uma teologia divorciada dessa revelação será apenas a tentativa infrutífera de conhecer Deus a partir do próprio indivíduo em seus palpites.

Ora, o ilimitado não se conhece pelo limitado, senão, quando aquele historicamente se revele e se deixe conhecer. 

Logo, sem a luz da revelação e o vínculo com os fatos e sinais revelados, podemos fabricar tantas teologias quanto forem as opiniões geradas nas ideias, noções subjetivas ou culturais sobre Deus.

A certeza quanto a correta e inequívoca linguagem teológica há de ser buscada, conhecida e vivida nos acontecimentos da revelação:

“MUITOS EMPREENDERAM COMPOR UMA HISTÓRIA DOS ACONTECIMENTOS QUE SE REALIZAM ENTRE NÓS, (…) PARA QUE CONHEÇAS A SOLIDEZ DAQUELES ENSINAMENTOS QUE TENS RECEBIDO.” (São Lucas, 1, 1-5)

Nenhuma teologia será válida se não se respaldar nas realidades nas quais Deus está.

Por isso, o pensamento teológico só pode ser confirmado quando estiver conexão com a verdade transcendente, a qual se revela nos acontecimentos nos quais Deus se encontra enquanto realidade atual e sagrada.

Nessa conexão é que podemos ter certeza quanto a verdadeira teologia.

Uma teologia que, por exemplo, negue a maternidade de Deus Filho através da Mulher, nega o próprio fato Dele ter nascido para assumir a humanidade vinda de Adão. E se não assumiu uma humanidade adâmica por meio da mulher, então não se encarnou, mas tomou um corpo diferente da nossa natureza humana, no que contradiz a própria revelação:

“MAS QUANDO CHEGOU A PLENITUDE DO TEMPO, DEUS ENVIOU SEU FILHO, NASCIDO DE MULHER.” (Gálatas 4, 4-5)

“(…) E POR ISSO, CONVINHA QUE ELE SE TORNASSE EM TUDO SEMELHANTE AOS SEUS IRMÃOS.” (Hebreus 2, 27)

“MUITOS SEDUTORES TÊM SAÍDO PELO MUNDO AFORA, OS QUAIS NÃO PROCLAMAM QUE JESUS CRISTO SE ENCARNOU. QUEM ASSIM PROCLAMA É O SEDUTOR E O ANTICRISTO.” (II São João 1, 7)

De igual modo, a linguagem teológica que negue o Batismo como meio pelo qual recebemos e participamos da humanidade de Cristo, nossa única mediadora com a Divindade, nega os sinais que por meio de seu Corpo Divinizado Ele produziu nas águas, quando crucificado (I Jo 5, 6), e quando entrou no Rio Jordão (Mt 3, 13), para que, com sua humanidade isenta do pecado, à partir das águas do Jordão, santificasse todas as águas.

Uma teologia inautêntica desvia, ofusca e ilude nosso olhar para o Deus Vivo e Verdadeiro, criando um “deus” que é somente a imagem mental concebida da opinião do teólogo.

Deus não pode ser conhecido nas teologias que negam sua revelação histórica.

A verdadeira teologia é a confirmação dos fatos históricos da revelação, e não sua negação.

2 — A revelação não é um conjunto de teorias ou ideias abstratas desvinculadas de qualquer acontecimento histórico.

Por ser histórica é que a revelação acontece na realidade temporal, e só depois no ser humano que participa dessa realidade por meio de gestos, instrução, orações, liturgias, sinais, palavras e ações.

Não se pode ser instruído em Deus, a não ser através dos fatos que revelam nossa relação com o Divino:

“POVOS, ESCUTAI! NAÇÕES, PRESTAI-ME ATENÇÃO! É DE MIM QUE EMANARÁ A DOUTRINA E A VERDADEIRA RELIGIÃO QUE SERÁ A LUIZ DOS POVOS.” (Isaías 51, 4)

Somos indivíduos históricos, e por isso, deixamos marcas e registros nos acontecimentos nos quais participamos.

A teologia deve buscar a compreensão dos fatos revelados e dos meios pelos quais, deles, participamos.

Teologia desvinculada da revelação é apenas ideia vazia, que qualquer um pode fabricar.

Por isso, o ensino teológico há sempre de se buscar junto ao Magistério da Igreja (II Tm 3, 5), a interpretação dos fatos da revelação para que não se negue, por conta de interpretações particulares, e opiniões concebidas por capricho, a compreensão correta a cerca de Deus, contida na sua revelação.

3 — Pela fé, há os que, mesmo sem muita compreensão se inserem nos acontecimentos da revelação, e assim são levados a participar das realidades divinas; enquanto outros, ainda que de certo modo as compreendam, pela falta de fé as rejeitam.

Ora, há iletrados que aderem a revelação guardada pela Igreja, recebendo dela a fé, sem que na vida tivessem lido ou estudado a respeito da fé que professa.

Deus dá a cada um a compreensão na fé necessária a sua salvação.

Nem mais, nem menos.

Ao simples, a simplicidade; e ao mais complexo, a condição do aprofundamento, segundo a característica e personalidade, no que se entende que a teologia é apenas complemento, e não condição para se crer.

Mas entre o simples e o complexo, Deus se identifica mais com o simples, pois o complexo em toda sua capacidade, está mais vulnerável ao orgulho e soberba, matando a caridade na qual reside o amor que é a verdadeira e eterna sabedoria.

O verdadeiro Amor se mostra mais claro e autêntico na simplicidade:

‘SEI QUE É NA SIMPLICIDADE DO TEU CORAÇÃO QUE AGISTE, POR ISSO, PRESERVEI-TE DE PECADO CONTRA MIM.’ (Gênesis 20, 6)

A REALIDADE INVISÍVEL OCULTA NA MATÉRIA VISÍVEL DO SACRAMENTO.


1 Theologia provém do grego theos (Deus) e logos (sabedoria ou estudo). É a ciência que estuda a existência dos seres divinos e os seus atributos e missões. Trata-se de um conjunto de pensamentos filosóficos que procura alcançar conhecimento particular sobre as entidades divinas. Platão em “A República” usa o termo para se referir à compreensão da natureza divina através da razão natural. Aristóteles viria a usar em dois conceitos: 1. Enquanto ramo fundamental da filosofia, e; 2. Enquanto crenças mitológicas anteriores à filosofia. (Editorial de Conceito. 17 de Novembro de 2011. Teologia – O que é, conceito e definição.)

2 A inteligência natural depende do uso dos sentidos para conhecer a realidade, sujeitando-se, assim, as limitações sensíveis. Sem que Deus se revelasse, a humanidade, dele, seria NESCIENTE, que é ignorância a verdade por não ter capacidade de acessá-la. (MORANDINI S. J, Lógica Maior, 2.a ed. Gregoriana, Roma, lll61, pp. 220-227.

3 Encíclica DEI VERBUM. Cap. I § 2.

4 Encíclica DEI VERBUM. Cap. I § 2 in fine.

5 Efésios 1. 9.

6 DEI VERBUM, Cap.II. Par. 1, e Efésios 2, 18 e II Pedro 1, 4.

7 Denzinger 783 (1.501)

8 CERUTTI, Pe. OS CAMINHOS DA VERDADE SUPREMA E PREAMBULOS DA FÉ. Livro II.  SÍNTESE DA TEOLOGIA CATÓLICA. p. 621, n° 382ss. 2ª Ed.

9 Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; (Eclesiastes 3, 14); “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre;” (Hebreus 13.8)

10 Falo isso em termos humanos, por causa das suas limitações humanas. (Romanos 6. 19)

11 Pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma.” (Jo 15. 5)

12 Não imiteis o procedimento dos pagãos; nem temais os sinais celestes, como os temem os pagãos, (Jeremias 10, 2); Quando vires acontecer todos esses sinais, faze o que a circunstância te ditar, porque Deus estará contigo.” (I Samuel 10, 7)

13 Ensina Agostinho: “TODA DOUTRINA SE REDUZ AO ENSINO DAS COISAS E DOS SINAIS. DENOMINA-SE SINAIS TODA COISA QUE SE EMPREGA PARA SIGNIFICAR ALGO ALÉM DE SI MESMO.” (Da Doutrina Cristã. Cap. II, p. 2)

14 DEI VERBUM, Cap.II.

15 DEI VERBUM, Cap.II. Par. 1.

16 “José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo.” (São Mateus 1, 20)

17 Não vos deixeis DESVIAR pela DIVERSIDADE DE DOUTRINAS ESTRANHAS. (Hebreus 13, 9); “O Espírito diz expressamente que, nos tempos vindouros, alguns hão de apostatar da fé, DANDO OUVIDO A ESPÍRITO EMBUSTEIROS E A DOUTRINAS DIABÓLICAS, (I Timóteo 4, 1)”

18 Efésios 1, 9.

19 Em virtude desta revelação, Deus invisível (cfr. Col. 1,15; 1 Tim. 1,17), na riqueza do seu amor fala aos homens como amigos (cfr. Ex. 33, 11; Jo. 15,1415) e convive com eles (cfr. Bar. 3,38), para os convidar e admitir à comunhão com Ele.

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